sexta-feira, 4 de maio de 2012

Angústia e Paz

Autor: Joanna de Ângelis


    Previne-te contra a angústia.

    Esta tristeza molesta, insidiosa, contínua, arrastante a estado perturbador.
  Essa insatisfação injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.
    Aquela mágoa que conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.
   Isto que te assoma em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.
    Isso que aflora com freqüência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante, representa o surgimento de problema grave.
   Aquilo que remóis, propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te atormentam.
    A angústia possui gêneses várias.
   Procede de erros que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços por aplainar e vencer as impressões negativas e as compulsões torpes.
    Realmente não há motivos que justifiquem os estados de angústia.
    A angústia entorpece os centros mentais do discernimento e desarticula os mecanismos nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
    Afeta o psiquismo, o corpo e a vida, enfermando o espírito.
    Rechaça a angústia, pondo sol nas tuas sombras-problemas.
   Não passes recibo aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem angústia.
    Fomenta a paz, que é o antídoto da angústia.
    Exercita a mente nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.
   Trabalha com desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.
   A paz é fruto que surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no coração.
    Jamais duvide do amor de Deus.
   Fixado aos propósitos de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo com segurança.
   Toda angústia dilui-se na água corrente da paz.
Psicografia de Divaldo Franco

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